Quatro anos (um mês e três dias) depois de ser fundada, o que é o Estado Confederado e Hanseático de Achsen? Apesar de as opiniões certamente variarem entre os que apreciam o que somos e os que condenam nossa existência, Achsen tem para si uma imagem muito própria e uma vocação muito particular.
Somos produto da inspiração de uma monarquia popular antiquíssima, provavelmente antiquada e com pouca sintonia com os tempos atuais. Sem esse compromisso com a modernidade, Achsen pode ser o ponto de convergência entre o que gostaríamos de ser e o que poderíamos ser, fossem outros os tempos e os caminhos incertos do tempo e do espaço.
Somos envoltos pela riqueza natural, e revestimos essa riqueza com a pompa e a circunstância que outrora adornou salões principescos. Nossa riqueza nacional e natural indo de encontro com a artificial beleza do estuque e do mármore esculpido. Somos a união distinta, estranha e maravilhosa do potencial humano.
Quatro anos depois de sua fundação, somos enquanto um projeto nacional, o eterno potencial. Podemos ser o que quisermos, chegar aonde desejarmos, conquistar o que pretendemos, reivindicar o que nos apetecer. Ou nos calar no que pensamos, nos fechar no que acreditamos, defender o que cremos.
Somos pioneiros na arte de sermos micronacionalistas pelo gosto de sermos micronacionalistas, com absoluto destemor frente à cobrança descabida de terceiras partes que ignoram o que somos para além de Achsen. Ainda, por todo o nosso tempo, somos sentinelas do movimento inexorável do micronacionalismo, que ora traz novidades, ora leva velharias para longe, como o movimento das ondas do mar, ou do fluxo de um rio, como este que nos cerca, protege, defende e isola.
Achsen é, quatro anos depois, tudo que deseja ser.
Graças a Deus.
Lucas Ribeiro
Arquichanceler
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